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Category Archives: Sida

O diagnóstico e o tratamento do vírus HIV/Sida nas primeiras 12 semanas de vida podem aumentar em 75% a sobrevivência dos recém-nascidos infectados, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).

Sem qualquer intervenção precoce, pelo menos uma em cada três crianças nascidas com HIV/ /Sida morrerão devido a doenças relacionadas com o virus, e metade antes de atingirem os 2 anos, sublinha o documento, divulgado que é divulgado hoje, Dia Mundial da Sida.

Intitulado “As Crianças e a SIDA: Terceiro balanço da situação”, o relatório apela para que se intensifiquem os testes de despistagem precoce nos bebés para “permitir que os tratamentos comecem o mais cedo possível”.

Na maioria dos países, o objectivo só será atingido com “linhas de orientação para diagnósticos precoces e objectivos de tratamento” e com o reforço da capacidade dos laboratórios em investigação e meios.

Em 2007, menos de 10% dos recém-nascidos de mães seropositivas foram alvos dessa despistagem antes dos dois meses: “As crianças com menos de 1 ano, um grupo crítico, não estão a ser identificadas a tempo e muitas morrem sem nunca terem sido diagnosticadas”, observa.

A detecção está a ser levada a cabo “em maior escala” em alguns “países mais duramente atingidos pelo vírus, como a África do Sul, Malaui, Moçambique, Quénia, Ruanda, Suazilândia e a Zâmbia”.

“Em Moçambique, a despistagem precoce nos bebés aumentou de três para 46% entre 2004 e 2007”, precisa. No ano passado, “trinta países de baixo e médio rendimento utilizaram a despistagem do vírus a partir de amostras de sangue seco, enquanto apenas 17 países o faziam em 2005”.

O relatório critica que a maioria das mulheres grávidas seropositivas não “tenha recebido aconselhamento suficiente” e não tenha tido à “sua disposição serviços de prevenção primários”.

“Em 2007, apenas 18% das mulheres grávidas em países de baixo e médio rendimento tiveram acesso ao diagnóstico do HIV/Sida, e apenas 12% das mulheres cujo teste foi positivo fizeram mais exames para determinar o estado da doença e o tipo de tratamento adequado”, adianta.

Para a ONU, a prevenção do flagelo deve “incidir mais nos jovens”, pois 45% das novas infecções ocorrem na faixa dos 15 aos 24 anos.

Fonte: AQUI (Jornal de Notícias)

Por si, pelos outros e outr@s, pela rede social e familiar: por todos e tod@s!

Seja justo ou just@, faça-o num segundo: “A si, eu deixo um conselho: USE PRESERVATIVO!”

Ana Ferreira

Contextualização: Vídeo alusivo à Campanha Portuguesa Contra a SIDA, “Testamento”

Os dados são assustadores, segundo o relatório do Banco Mundial, por cada pessoa que em África inicia o tratamento, 4 a 6 são infectadas pelos vírus. O relatório “Sida em África: Plano de Acção 2007-2011”, afirma que a SIDA vai permanecer um desafio económico, social e humano “ sem precedentes num futuro previsível”. 22,5 Milhões de africanos são separativos e o continente continua a zona mais afectada pela SIDA. A doença seria responsável por 20 por cento das mortes registadas em Africa em 2000.

As mulheres continuam a ser as mais afectadas, assim 61 por cento das pessoas infectadas são do sexo feminino. O relatório destaca a necessidade da permanência da realização de “esforços de prevenção para atrasar e inverter a taxa de novas infecções com o vírus”.

Sylvie Silva Oliveira

Os altos níveis de pobreza extrema, a  desinformação crescente e a condição rural feminina são as principais agravantes no combate à infecção do HIV no Sul da África.

São as mulheres que vivem, trabalham e dependem do campo as mais afectadas pela incapacidade de resposta das políticas de combate contra o vírus HIV-sida na África do Sul, alerta um relatório da Amnistia Internacional ontem divulgado.

Eu estou na cauda das caudas é o título, duro, do relatório, baseado em entrevistas com camponesas sul-africanas infectadas com HIV. A organização não governamental indica que aquelas mulheres são “alvo de abusos dos direitos humanos” pela sua condição de doentes com sida. Opressão dos parceiros, frágil condição económica e marginalização social são os três eixos que colocam as campesinas no mais discriminado dos grupos de pessoas infectadas com HIV-sida na África do Sul.
As mulheres das zonas rurais “são desproporcionalmente afectadas pela pobreza e pelo desemprego”, explica Mary Rayner, da delegação da Amnistia na África do Sul. “Continuam a ser alvo de atitudes e práticas discriminatórias, particularmente dos parceiros, e a viverem num ambiente com elevados níveis de violência sexual e de género”, acrescenta a investigadora, citada no comunicado da Amnistia. Read More »

“A Sida é uma doença diferente das restantes, porque é um problema social, de direitos humanos e económico. Atinge os jovens adultos no momento em que estes deviam começar a contribuir para o desenvolvimento económico, atingir o crescimento intelectual e educar as suas crianças”

(Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon)
Hoje, dia 1 de Dezembro, regista-se o “Dia Mundial da Luta contra a SIDA”. A ideia lançada para atenuar este fenómeno designa-se de “Stop Sida” , verificando-se que, a mesma, enumerou que em cada minuto que passa, morrem quatro mil pessoas infectadas pelo VIH, ou, de outra maneira, mais de cinco mil e setecentas pessoas por dia, de acordo com a ONU. No entanto, as contribuições das últimas estimativas apontam para um aumento considerável do número de portadores da SIDA, em cerca de seis mil e oitocentas pessoas, diariamente (agência da ONU).
Na verdade, para combater esta problemática, contagiosa e grave é fulcrante a actuação das políticas públicas e da sociedade civil, no sentido da sensibilização, prevenção e encaminhamento de todos os que correm o risco de serem infectados. O “Mal da Indiferença” solicita, deste modo, todos os jovens, em idade média e adulta, a usarem preservativo durante as relações sexuais e a não trocarem seringas, pois as agulhadas ao estarem contaminadas fazem com que o risco seja nulo, dado que a probabilidade de contágio é percentuada em cerca de cem por cento. Assim, a SIDA não é um problema que diz respeito, apenas, aos toxicodependentes, mas a a toda a Sociedade Civil – é urgente quebrar este mito.
Com efeito, em Portugal, foram contabilizadas mais de trinta e duas mil pessoas, infectadas com o vírus da SIDA; não obstante uma grande maioria, das mesmas, não ter encontrado nenhum tipo de sintoma antes de conhecerem, na primeira pessoa, a doença. Para além disso, de acordo com a OMS, a doença afectou, nos últimos tempos, à volta de trinta e três milhões de pessoas, a nível mundial.
Ora, Portugal ocupa o quarto lugar na Europa Ocidental com mais casos de infecções do VIH, segundo o Relatório de 2006 das Nações Unidas – “Entre as 32.205 pessoas com HIV registadas em Portugal, 43,8 por cento já apresentavam sida, o que representa um total acumulado de 14.110 até ao final de Setembro”.
De facto, ser portador do vírus VIH não se traduz, necessariamente, no porte da doença da SIDA, mas a mesma surge quando o vírus se conjuga com uma doença de cáracter infecciosa, como por exemplo, tumor, pneumonia, tuberculose, ou outra.
Ora, a doença tem aumentado, na realidade, nos casais heterossexuais, afectando, maioritariamente, as mulheres.
Em suma, o problema desta doença está ligado à derrota dos tempos no combate à mesma, pelo que a responsabilidade na prevenção, sensibilização e encaminhamento é, inteiramente, de todos!
Ana Ferreira
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) constitui uma das doenças mais graves e mortíferas de sempre. Desde o seu aparecimento, em 1981, já provocou a morte a mais de 25 milhões de pessoas em todo o mundo e, embora se implementem estratégias para a combater, continua a proliferar agudamente.
O relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/SIDA (ONUSIDA) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado este mês, aponta para 39,5 milhões de infectados com o vírus da SIDA. Deste número alarmante; 37, 2 milhões têm idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos, enquanto 2, 3 milhões são crianças.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que, em 2030, a SIDA seja a terceira causa de morte mundial, infectando 120 milhões de pessoas, uma verdadeira arma de destruição maciça!
A SIDA na África subsaariana:
A ONUSIDA estima que, em 2006; 2,8 milhões de adultos e crianças contraíram o vírus na região da África Subsaariana, um valor manifestamente superior à soma de todas as restantes regiões do planeta (1,5 milhões). Simplificando, esta região concentra 72% do total de mortes em virtude de a SIDA em 2006.
África ocidental: a maioria dos países desta região apresenta valores inferiores a 2%, pelo que, em relação a outros países da Africa subsaariana, a prevalência do vírus é muito inferior.
África oriental: a ONU salienta uma estabilização ou diminuição na prevalência da doença. A Tanzânia e o Quénia são as áreas com maior incidência.
África austral: denominada como o “epicentro” da SIDA, a região constitui um grave foco de proliferação da doença, já que nela vivem 32% do total dos infectados no mundo. A África do Sul continua a registar o maior número de casos na região, com cerca de 5,5 milhões de infectados.
Incidência da SIDA no sexo feminino:
As mulheres são as mais susceptíveis do vírus da SIDA na região da Africa subsaariana, pois em todos os grupos etários, 59% dos portadores de HIV são mulheres.
Na Ásia, Europa de Leste e América regista-se também um aumento da proporção de mulheres portadoras de HIV.
Nas Caraíbas, Médio Oriente, Norte de África e Oceânia um em cada 10 adultos afectados pela SIDA é do sexo feminino.
[Sugestões: Agora existo (RTP1, às 00h:45/30 de Novembro); The Age of AIDS (RTP1, às 00h:45/ dia 1 de Dezembro)]
Anabela Santos